segunda-feira, setembro 29, 2008

A Teoria do Abraço

Já havia escrito sobre isto (Outros códigos sonoros - jeito de falar) há algum tempo e agora por causa do Seu Malta, retomo o assunto.

É que outro dia, estávamos assistindo uma apresentação onde ocorria uma simulação de atendimento telefônico. Ao final da ligação, a pessoa disse para à que estava do outro lado da linha: "Grande abraço!" Depois, realiza uma nova simulação e dispara mais um "grande abraço!" para a mesma pessoa... O Seu Malta fica particularmente intrigado com o "grande". Afinal, qual o tamanho do seu abraço: P, M ou G?
Meu incômodo com esse tipo de coisa é na forma automática que as pessoas o utilizam. É quase um sinônimo de "tchau". Na minha opinião, o abraço é uma manifestação de apreço bastante física para ser transmitida por telefone, mas a intenção é o que importa. No texto escrito da era pós-internet, virou praticamente assinatura de e-mail, né? - ab, abs, abraço!! ou até um "abraçada molt fortta" como diz o Whisky.

Agora, por que ninguém manda "um grande aperto de mão!" ? Seria engraçado... daí as conversas poderiam ficar assim: "Tchau, um grande aperto!" ou então: "Olha, se você encontrar a Mariana, manda um apertão prá ela, viu?" Na internet seria "ap" ou "aps".

Mas voltando ao abraço, seja qual for o seu estilo: abraço-quebra-costela, abraço-de-urso, abraço de ladinho, abraço-tapinha-nas-costas, o importante é que seja sincero e de preferência, ao vivo.

Um abraço no seu coração.
(disponível apenas para cirurgiões cardíacos ou ténicos do IML...)