quarta-feira, janeiro 21, 2004

O prazer de ser apresentado
Nada como ter um guia, não é mesmo? Alguém para nos apresentar alguma coisa ou alguém; indicar um filme; um livro; mostrar uma cidade por nós desconhecida; um restaurante; um prato exótico.

Há muitos anos atrás o R3x me apresentou o Rei do Mate, que na época, não era essa franquia bonitinha dos shoppings de hoje em dia. Era apenas um botecão no centro de São Paulo, que fazia umas combinações diferentes com mate batido. O “carro-chefe”da casa era o “mate com leite”. E foi esse que o Master pagou para mim. Disse que alguém havia feito o mesmo com ele e que não poderíamos quebrar a tradição. Muito bom! Escrevendo, minha boca encheu de saliva... Aquele copão de vidro (e não de plástico como atualmente) com o mate com leite gelado na temperatura certa. Minhas lombrigas se agitaram...
Se eu não tivesse sido “apresentado” ao Rei do Mate, jamais teria adentrado a tal lugar, naquela época.

Hoje fui apresentado ao Raul Seixas. Apresentado sim. Descobri que a meia dúzia de músicas que conhecia dele (que eventualmente tocam em rádios e bares) de maneira alguma representam toda sua carreira. Sozinho seria difícil constatar isso. Mas quando alguém (a Deise) seleciona algumas músicas e diz: “Ouvi isso. Ouve aquilo. Presta atenção nessa parte. Aqui ele disse isso porque nessa época...” Aí fica fácil.

Já de algum tempo eu penso sobre isso e, quando tenho oportunidade, também tento ser cicerone.
Só que nem todo mundo dá uma chance...

People are different. Cool.