terça-feira, julho 30, 2002

I'm alive (ou quase)
Peço desculpas sinceras (não é bull shit) a todos os nossos 2 leitores e a todos os blog members pela minha total falta de comparecimento neste weblog. A roça não está fácil. Lembram daqueles posts sobre mudanças? Então...estou usufruindo de seus "benefícios". Espero não esquecer os detalhes do Episódio II e dos outros posts que eu fiquei devendo.
Uma coisa é certa: nessas horas de impossibilidade de escrever, é que tenho mais vontade.
É novas.
Ps: maldito coreano do centro (posts sobre o assunto, disponíveis no arquivo)

segunda-feira, julho 29, 2002

Eu assisti - III
E eu assisti "Força em Alerta II" com o indefectível Steven Seagal, ontem, na Record.
É dessa série a emblemática frase: "Ninguém me vence na cozinha..."

quarta-feira, julho 24, 2002

Eu assisti - II
Diz aí, seu Alex-J! Assistir ao "Episódio II" remeteu à mesma emoção de "O Império Contra-Ataca" no cinema? hehehe...

segunda-feira, julho 22, 2002

Eu assisti
Sexta passada, assisti o Episódio II. Depois da decepção do Episódio I, não estava esperando muita coisa. Talvez por causa disto, consegui curtir o filme. Depois escrevo mais.

sexta-feira, julho 19, 2002

Mini Mundo
Será que o mundo está ficando muito pequeno para seus mais de seis bilhões de habitantes?
Veja alguns fatos de que tomei conhecimento:
O Lado Negro da Força
Meu amigo Vinnie, o cara mais fanático por Star Wars que eu conheço, foi à pré-estréia do Episódio II fantasiado de Darth Vader...
A cunhada do meu amigo Leandro (que não conhece o Vinnie) disse que foi à pré-estréia e um cara fantasiado de Darth Vader sentou na frente dela... era o mesmo cara!
E vai rolar a festa...
Outro dia fui a uma festa no sítio do Gustavo em Itapecerica e vim a conhecer o irmão de um amigo que não estava nessa festa.
Let´s go to the movies
O mesmo Leandro da estória de cima foi ao cinema e viu um executivo da empresa em que trabalhava... Aí o Gustavo (o mesmo da segunda estória) disse que também já tinha encontrado o mesmo executivo no cinema...
Era o mesmo dia... eles estavam no mesmo cinema.

quinta-feira, julho 18, 2002

Back to the 80's
Minha nova amiguinha Gizele teve a grande sacada de organizar uma "Sessão da Tarde" com maravilhosos clássicos dos anos 80 como: "Garota de Rosa Shocking", "Namorada de Aluguel" e "Flashdance"!! Como fiquei morrendo de inveja dessa experiência, vou listar aqui alguns filmes que eu gostaria de ver em uma Sessão da Tarde de inverno, debaixo do cobertor, com uma pipoquinha do lado:
1 - Footloose
2 - Remo, Desarmado e Perigoso
3 - Admiradora Secreta
4 - A Primeira Transa de Jonathan
5 - Splash, uma Sereia em Minha Vida
6 - Trilogia Indiana Jones
7 - Spaceballs - Tem um louco solto no espaço
8 - Curtindo a Vida Adoidado
9 - Curso de Férias
10 - Manequim

Hoje, são esses. Ah, não coloquei as trilogias "De Volta para o Futuro" e "Guerra nas Estrelas" porque essas eu ainda assisto de vez em quando.

terça-feira, julho 16, 2002

Inverno, pipas, nazis e comunas IV
Gostaria de saber se em em outros países existe algo parecido com o que acontece por aqui. No Brasil, pipas são uma febre. Já vi altas tretas por causa destes pedaços de papel e linha. É difícil de explicar a emoção de descarregar uma lata de linha a centenas e centenas de metros de distância. E cruzar longe assim então? Os níveis de adrenalina vão na Lua.
Quando os moleques correm atrás de um mandado também se utilizam de vocabulário próprio: "Tá na mão!! Tá ná mão!!" - mesmo que ele esteja a muitos metros do pipa. Se por acaso algum tiozinho (tipo a gente) pegar o pipa mandado, todos os moleques vão dizer: "Devolve meu pipa, tio. É meu, é meu." - daí você pensa: qual desses dez moleques está falando a verdade? Provavelmente nenhum.
Como eu disse, é um tipo de febre ou vírus. Meu irmão, mais velho que eu, ainda empina (agora com seus filhos). Tenho alguns primos adultos que também empinam. Quanto a mim...apesar de estar sempre envolvido, nunca tive muita paciência. Quando o vento não estava muito bom, eu já ia logo fazer outra coisa. As vezes, meu irmão levava horas só para colocar um pipa no ar. As vezes, eu ficava junto, em solidariedade, mas achava um saco. Uma outra coisa: nunca tive muita habilidade, ou melhor, era desastrado mesmo. Meus pipas logo enroscavam nos fios, nas antenas; minha linha quebrava, só tomova relo (era mandado), enfim, um completo looser dos pipas.
O mais estranho nessa estória toda, é que ainda hoje, sonho com isso; que estou empinando ou correndo atrás de algum pipa, ou balão (no caso dos balões, normalmente são uns pesadelos bem apavorantes).
Ps1: A Karina, passando pela minha mesa, lembrou bem: quando vc quer cruzar com alguém que está empinando em outra rua, você berra o tradicional: "VEEEMM BUSCAAAR!!"
Ps2: Rex, aquelas linhas com pedras amarradas nas pontas, são chamadas de "réus" e a ação é chamada de "tacar réu". Podem ser usados para tentar pegar uns boiados (o que é difícil) ou para baixar a linha com pipa e tudo do pobre coitado que está empinando na rua de trás - fato que costuma ocasionar tretas fortíssimas.

Inverno, pipas e nazismo III
Sei não... esse negócio de chamar a pipa de "o" pipa é coisa de mano da ZN...
Em frente ao meu prédio tem uma laje que enche de garotos tentando "laçar" ou "cruzar" as pipas dos outros.
Descobri também que os manos que moram no apartamento em cima do meu soltam as pipas pela janela mesmo, modalidade que eu nunca tinha visto antes... Eu, em minha boiolice pipal, sempre achei que tinha que ter um espaço prá correr prá poder soltar a pipa! (ai, que vergonha!)
E quando aparece uma pipa "boiando" no céu?... A treta é forte! Outro dia vi uma garota correndo pela parte central de um telhado atrás do "mandado"... insano! E o resto da molecada jogando aquelas linhas com umas pedras amarradas nas pontas prá tentar laçar a coitada (não a garota, a pipa...)...

segunda-feira, julho 15, 2002

Inverno, pipas e comunismo II
Nada como os ventos julinos para implusionar pipas, quadrados, maranhões, papagaios, peixinhos, peixões, arraias, capuxetas e pandorgas. Desculpa, aí, Master, mas quando a pessoa se refere ao pipa no feminino (“a”pipa), ou não tem muita intimidade com o riscado ou não é de Sampa. É claro que mesmo em São Paulo, o vocabulário pipal pode variar bastante: Uns chamam de cortante outros de cerol - aquela meleca usada na linha com o intuito de cortar a linha de outras pipas. A batalha aérea pode ser chamada de “cruza’ ou “laça”. Um pipa que tem sua linha cortada e vem poeticamente flutuando, caindo, pode ser chamado de “relado”, “boiado” ou “mandado”. O vocabulário, certamente, é mais extenso do que possa parecer.
O episódio do pipa comunista relatado pelo R3x, fez-me lembrar de um outro bem parecido que sucedeu comigo. Também querendo extravasar minha criatividade e ingênua rebeldia, resolvi fazer um grande maranhão com a suástica nazista (kids...). Recebi o mesmo conselho do Master: “Cê tá loco? Quer ser preso?”.
Que absurdo! Onde está a liberdade de expressão? Tudo bem que eu sabia nada de nazismo, mas que cerceamento é este?...
Ah! Esqueci do inverno. Que alegria é dormir no inverno (claro que isso para nós, burgueses, devidamente paramentados de edredons, cobertores e leitinhos quentinhos, porque o pessoal embaixo dos viadutos costuma morrer mesmo). Mas que tristeza levantar da cama. Quer martírio. Que deprê. Mas tem gente que gosta, né, Magda?

PS: um aspecto bem menos “poético” e que acontece sistematicamente nessa época em virtude dos pipas, são os acidentes com motociclistas e ciclistas (que têm o pescoço cortado nas linhas de cortante) e com os empinadores eletrocutados nos cabos de alta-tensão. Isso sem falar das quedas de laje, atropelamentos, brigas e etc. que são café pequeno (e que podem até render estórias engraçadas...).

Inverno, pipas e comunismo
Uma das coisas mais deprês do inverno é acordar de manhã e ainda ver tudo escuro lá fora... Por outro lado, as tardes ficam com um colorido especial. Ontem, por exemplo, apesar do frio, fez um dia maravilhoso e recorde de pipas no céu! Eu infelizmente nunca tive muita intimidade com as pipas. Minha única e frustrante experiência foi quando na década de 70 eu fiz a minha primeira pipa e inocentemente queria dar uma incrementada no design. Abri um atlas que tinha as bandeiras dos vários países e saí à cata de uma estampa legal. A mais legal que eu encontrei foi justamente a foice e o martelo da bandeira soviética! Quando a minha pipa ficou pronta, meu irmão me aconselhou a não soltá-la: "cê tá louco! Se vc soltar essa pipa, é capaz de vc ser preso!"... e eu devia ter apenas uns oito anos de idade, não entendia nada, mas também não queria passar o resto da minha vida na prisão.

Que penta que nada
Mais um ano de blog (naquelas...), mais um Rock-Gol MTV! Que alegria! O verdadeiro futebol-arte do Brasil.

quarta-feira, julho 10, 2002

O Ataque dos Clones de Atores - II
Atendendo a centenas de pedidos, aí vai uma análise "mais completa":
Eu gostei do filme. É uma boa diversão... mas e a magia dos primeiros três filmes?... só eu que fiquei velho e chato?...

Special Effects: o visual de "Ataque..." é muito legal, especialmente os cenários, mas eu ainda não gosto de personagens animados por computador. Eles ainda ficam "descolados" do filme. Na minha opinião, a melhor utilização dos efeitos especiais é quando eles usam o computador para tentar reproduzir fenômenos naturais (Apolo XIII, O Náufrago) e maquetes e bonecos para tentar reproduzir o fantástico (O Retorno de Jedi). Ou seja, o melhor de tudo é quando o filme passa e vc não fica pensando em efeitos especiais.

Atores: num exemplo de coerência, George Lucas escalou um ator igualmente ruim para interpretar o Anakin Skywalker. Aquele menino do Episódio I cresceu e virou o Hayden Christensen. Perfeito. A habilidade do sr. Lucas de escrever diálogos tão dinâmicos também ajuda bastante.

Argumento: achei algumas coisas confusas, mas não vou citar aqui em respeito àqueles que (não sei porque) ainda não foram pegar uma filinha no Cinemark.

Roteiro: é o velho estilão George Lucas, em atos, e cortes do tipo "cortina", mas acho que rola legal. Pelo menos o enrolation desse filme (que é a cena dos monstros que tentam devorar os protagonistas) é muuuuito melhor do que aquela odiosa corrida de pods do Episódio I.

É isso aí. E quem for macho que mande a sua.

O Ataque dos Clones de Atores
Sim, eu fui. Assisti ao Episódio II, que é beeem melhor do que o Episódio I. Mas também... tirando Showgirls e 60 Segundos, qual filme não é?...

segunda-feira, julho 08, 2002

Momentos II
Sem contar os preciosos minutos de sono que o sr. Alex-J ganha no Momentos, né?...

sexta-feira, julho 05, 2002

Mudanças VI
Exatamente o oposto. Para mim, essas mudanças de horário têm se traduzido em maior ganho de tempo. Ontem, o glorioso fretado Momentos do gente boa Seu Edson, me deixou no ponto perto de casa às 18 horas! Algo realmente impensável até pouco tempo atrás. Por falar nisso, muitas coisas nesse processo foram assim. No primeiro momento pareceram boas/más e depois se concretizam simplesmente de forma oposta.
Sem dúvida, acordar duas horas antes do habitual não tem sido fácil, mas chegar cedo em casa tem compensado com folga.

quarta-feira, julho 03, 2002

Mudanças... V
Outra mudancinha insana que se assucedeu (ô, psit!) na minha vida foi a de horários. A cada dia aumenta a impressão de que o tempo que eu passo em casa está cada vez menor... Tem certos momentos, no trajeto para o trabalho, em que eu penso: "Já estou aqui de novo?!! Parece que faz poucos minutos que eu passei aqui!..."

segunda-feira, julho 01, 2002

Mudanças... IV
Novamente o novo master Alex-j conseguiu expressar muito bem o que se passa em nossas cabecinhas... Quanto a mim, por enquanto, o aprendizado que estou conseguindo extrair desse processo é: como é f... mudar, Tio Ali!!

Mudanças... III
Antes de continuar com a trilogia “Música, Passado e Outas Nostalgias” vou aproveitar a carona para também falar sobre mudanças.
Mudanças são necessárias (quase sempre).
Mudanças são boas.
Mudanças são ruins. (não concordo com aqueles que dizem que as mudanças são “sempre” boas)
Mudanças são oportunidades para se aprender alguma coisa.
Mudanças são fato.
Mudanças chegam sempedir licença.
Mudanças são legais.
Mudanças são uma bosta.
Mudanças, mudanças, mudanças... (não esquecer do sotaque do Tio Ali)

Quando nós mesmos somos os agentes da mudança, normalmente ela recebe o nome de conquista e costuma ser celebrada.
Quando não somos os agentes...
Fica aquela impressão (como disse o R3x) de que não mandamos p. nehuma em nossa própria vida. Tem uma frase que eu já vi algumas vezes que diz algo como: “Senhor, daí-me força para mudar o que pode ser mudado e paciência para o que eu não posso”.

Eu acho que como tudo na vida, o importante é tentar extrair algum aprendizado do processo. Mas que nem sempre isso é divertido, não é mesmo.