sexta-feira, janeiro 30, 2004

Momento literário II
O Shaya não é paia.
O Shaya não se abala com nada.
O Shaya é mesmo uma parada.
O Shaya espirra e o mundo pára.

Cena de Cinema
Ganhei dois ingressos de cinema da rede UCI, com direito a vale-pipoca.
Peguei as duas pipocas, pedi uma coca pequena (500ml) e uma água. Aí a mocinha me diz:
_R$ 6,70, senhor.
_Mas a pipoca não é grátis? Pergunto eu , ingenuamente.
_Sim, senhor.
Quando olho para os preços e constato que aquele copo de papel com coca de máquina dentro custava R$ 4,00... e água R$ 2,70.
Que culpa tem a atendente? Nenhuma. E eu? Talvez alguma, por me sujeitar a isso.

Será que vale a pena uma reclamaçãozinha básica em algum órgao de defesa do consumidor ou o capitalismo é assim mesmo, cobra-se quanto quer e paga quem quiser?

Ah... o filme foi legal – Encontros e Desencontros (Lost in Translation). Sofia Coppola manda bem. Quase todo o filme se passa em ambientes fechados, hotéis na maioria. Então a luz é sempre meio penumbrada, permeado por externas da cidade de Tóquio. Em alguns momentos, a ausência de trilha sonora é angustiante. Mas as músicas que entram são muito boas. Li no jornal e concordo, que ela usa a trilha sonora como um personagem e não apenas como um recurso.

Os dois personagens, apesar de estarem em mundos opostos, talvez por estarem em um pais estranho e num ocioso contexto de espera, descobrem sentimentos e questionamentos comuns. Aquela coisa básica do “qual é meu papel na vida”. Prá quem gosta de filmes com mais diálogo e menos ação.

That`s it

Lógica Infantil IV
Uma passagem do breve período em que dei aula prá uma molecadinha de 6, 7 anos (mas quem aprendia mesmo era eu):

- Professor, quando a minha mãe fala muito baixo, eu não 'ouvo'.
- 'Ouvo', não, né, Paulinho? 'Ouvo' é da galinha. O certo é 'ouço'.
- E 'ouço' é do cachorro.

Essa piada é velha, vim a saber depois. Mas confesso que nessa época eu não conhecia. E o pestinha de 6 anos, já.

quinta-feira, janeiro 29, 2004

Série Dualidades IV
A mesma mão que afaga, apedreja
O mesma boca que beija, escarra

As aventuras de Johny X - Cap I
Desde muito cedo João Xavier resolveu mudar de nome. “Além de sem-graça, esse nome parece de algum personagem da história nacional”. Alguns amigos já o chamavam de Johny e ele achava que tinha mais a ver.

_Parabéns, João. Bem-vindo ao clube Harley Davidson. Sua moto será entregue em dez dias.

Ele não se incomodou em desembolsar mais de sessenta mil reais pela moto. Ouvir seu próprio nome o incomodava muito mais.
Na corretora de valores onde trabalhava, poucos sabiam seu verdadeiro nome. “Nome é uma coisa muito importante para que outras pessoas escolham pela gente, mesmo se essas pessoas forem nossos pais” pensava com seus botões. E ia além: “Deveria haver uma lei que determinasse que as pessoas a partir de uma certa idade poderiam adotar um outro nome diferente do nome de batismo.” A vaidade encontrava terreno amplo e fértil naquele paulistano de 35 anos, bem sucedido profissionalmente, solteiro (“liberdade é tudo”) e regido pelo signo de Sagitário (“liberdade é tudo”).

Morava em um apartamento modernoso - na verdade, um Loft - na região de Perdizes - perto das baladas da Vila Madalena e perto do Palmeiras. Naquele apê espaçoso para só uma pessoa, artigos caros eram fartamente encontrados: eletro-eletrônicos de última geração assinados pela dinamarquesa Bang & Olufsen, quadros de pintores renomados, sofás importados da Bélgica, tapetes iranianos. Quem entrasse no apartamento saberia que ali vive alguém sofisticado. E que gostava de deixar isso bem claro.

Naquela segunda-feira quando saiu de casa, gel no cabelo, rumo ao trabalho na Faria Lima, pensou: “Esta é a última semana de congestionamento. Mais alguns dias, eu pego a Harley e tudo vai ser diferente.” E já contabilizava o tempo que ganharia com o novo transporte e de que maneira o aproveitaria.

Mas na vida, as coisas nem sempre caminham como planejamos. Muitas vezes, determinadas coisas simplesmente acontecem... E mudam tudo.

Lógica Infantil III
No começo desta semana passei de carro em frente a um complexo de quadras de tênis. O Pedro, da sua cadeirinha, disse:
_Pai, eu nunca fui aqui. – disse, apontando para as quadras – A gente precisa vir. Eu nunca vim nesse campo de raquete.

Série 'Dualidades' III
Algumas espécies animais vivem em bandos sob regimes matriarcais ou patriarcais. Nessas "sociedades", o líder muitas vezes se sacrifica em prol do bando, oferecendo-se como isca para predadores, por exemplo, enquanto os outros fogem. Esse mesmo líder, no entanto, também é capaz de matar a mordidas um filhote de sua espécie que tenha sido gerado por um outro macho do grupo, apenas para garantir a hegemonia da sua linhagem.

quarta-feira, janeiro 28, 2004

O Star Trucks Cafe vem a público esclarecer que...
A água utilizada no preparo dos produtos Star Trucks é enriquecida com Ferro, Vitaminas e Sais Minerais, o que pode apresentar coloração ligeiramente alterada. As instalações Star Trucks estão em total conformidade com as normas de higiene do Ministério da Saúde.
O novo produto Star Trucks Cafe, o "Star Trucks Super Bullet", que recebe energéticos e uma dose adicional de Ferro em sua composição, não apresenta qualquer reação adversa. Em um universo de mais de 10.000 pessoas, foi constatado um único caso de hiper-sensibilidade à ferrugem na cidade de Osasco.
A Star Trucks Cafe informa ainda que está movendo uma ação de danos morais contra a empresa AJ Assessoria de Imprensa, divulgadora da sensacionalista nota.

terça-feira, janeiro 27, 2004

Escândalo – Star Trucks Café Sob Suspeita
A famosa rede Star Trucks Café está na mira da Secretaria da Saúde. A rede está sendo acusada de fornecer água com “partículas estranhas” para a confecção do café.
Nas últimas semanas diversos clientes têm reclamado da cor da água utilizada no preparo dos cafés. Daniel Novelli, assíduo freqüentador, disse chorando, que ficou chocado com o que viu: “Meu, insano, aquela água não tem cor de água, muito lôco”. Perguntado com que frequência consome os cafés da rede, delarou: “Agora que não tomo mais café na padoca de manhã, para perder umas graxas, sempre que dá, eu peço um café no Star Trucks. Mas as vezes esqueço de ir lá buscar”. Outro cliente, o Sr. R3x, afirmou que por causa do café contaminado, perdeu um dia de trabalho e ganhou meia hora de soro na veia. “A última coisa que lembro é de ter tomado aquele café. Depois, quando acordei, estava na enfermaria de uma clínica em Osasco” afirma o consumidor lesado. Ele disse que percebeu a coloração diferente da água, mas pensou tratar-se de algum condimento secreto. Na sua opinião, pode estar sendo adicionado ao café alguma substância alucinógena e que possa causar dependência. Ele ainda declarou: “Depois que dei um tempo nas aulas de spinning, esse café é a única coisa que me faz viajar”.
Nossa reportagem, disfarçada de cliente comum, foi conferir o tal café. De fato, a cor da água aquecida não correspondia ao tradicional “incolor” comumente encontrada em qualquer torneira. Nosso corajoso repórter pediu ao atendente que responde pela alcunha de Joe, um “Tradicional Especial da Casa Super”. O café preparado apresentava coloração, aroma (que delícia) e sabor anormais. Anormais por estarem anos-luz acima no que se pode chamar de “experiência em desfrutar um café” que os seus principais concorrentes, entre eles o Starbucks. Ah, que delícia... eu e toda equipe do jornal adoramos o café que nosso repórter (promovido a editor-chefe) nos trouxe. A imparcialidade jornalística me impede de dizer que é um café bom prá caralho. Não vejo a hora de ir lá pessoalmente desfrutar um “Star Trucks Mochaccino Especial” que ouvi dizer, é ótimo.
Jim Mocha, diretor da empresa, não foi localizado até o fechamento desta edição.

Imprensa Calhorda
Isso sempre acontece. Da mesma maneira que constroem, destroem. Sem o menor pudor. “Compromisso com a verdade”?, “Rabo preso com o leitor”? Piada. O que vale mesmo é, na efemeridade do momento, enaltecer demasiadamente uma situação (ou pessoa), ou do mesmo modo, alardear negativamente e também com tintas muito mais carregadas que o necessário, uma outra situação (ou pessoa), apenas para chamar a atenção (e vender notícias). Mais ridículo ainda é quando, em pouco tempo, com as mesmas atitudes, os mesmos personagens são levados aos dois extremos. Por exemplo: no começo do campeonato pré-olímpico, a todo momento líamos, sempre em tom elogioso, “o clima de descontração” reinante na seleção sub 23, promovida principalmente pela dupla Diego e Robinho. Este último chegou a ser apelidado pela imprensa de o “Doutor Alegria”. Agora, depois do fracasso do time, pipocam as frases “falta de seriedade”, “desunião”, “estrelismo” e etc. Na Folha de São Paulo de hoje saiu: “No início da competição, Robinho chegou expor Diego ao ridículo ao abaixar o calção do meia na frente dos fotógrafos”. Agorinha pouco ele era o doutor da alegria, hoje é o causador de constrangimentos e profissional não-sério...

Mudando um pouco de assunto, pode ser muito questionável a qualidade do ensino nas universidades brasileiras e o descasamento “teoria-prática” dos recém-formados. Mas uma das muitas coisas que aprendi na academia (há muitos e muitos anos...) e que me fazem ser o que sou - no positivo e no negativo - foi a construir um “senso crítico”.

Valeu professor Rubens.

Série 'Dualidades' II
Um homem pintou o teto da Capela Cistina
Um homem matou John Lenon
Alguns homens construíram as Pirâmides
Um homem inventou a bomba atômica
Alguns homens decidiram usá-la
Um homem compôs a Quinta Sinfonia
Um homem no Sul, violentou e matou mais de dez meninos
Alguns homens mandaram um robô para Marte
Metade da população do planeta vive abaixo da linha da pobreza

segunda-feira, janeiro 26, 2004

Momento literário
Quando o Shaya sair de férias, não vou sentir falta dos seus espirros. Da sua paixão pelo trabalho. Das suas soluções criativas. Dos seus desenhos perfeitos.
Só vou sentir falta do seu desapego. Da sua alma livre. Da sua ingenuidade.

Série 'Dualidades'
Ó, estranho bicho-homem! Iremos algum dia compreendê-lo? Será que existem outros seres do universo dotados de tamanha capacidade tanto para realizações fantásticas quanto para as mais incríveis cagadas?
Que outro ser é inteligente suficiente para criar uma invenção tão útil e funcional quanto um carro, mas ao mesmo tempo é tão estúpido a ponto de conseguir morrer dentro dele?

quinta-feira, janeiro 22, 2004

Star Trucks Cafe - II (versão Pepsi)
A câmera mostra um caminhão voando em chroma pelo espaço. Com cortes rápidos, apenas detalhes do braço peludo, correntes, pulseiras, camiseta regata branca suada, toalha pendurada no pescoço...
Quando o caminhão pára em frente a um Star Trucks Cafe e a porta se abre... surpresa! O caminhoneiro é Evandro Mesquita. Ele tira os óculos rayban caçador, olha prá câmera e começa a cantar:

Longe, no espaço
Há mais de uma semana
A milhões de anos-luz distante
Do meu amor

Será que ela está me esperando
Eu fico aqui sonhando
Voando alto
No espaço sideral

Eu saio de noite
Voando sozinho
Eu vou entrando em qualquer galáxia
Com o meu caminhãozinho

O rádio toca uma canção
Que me faz lembrar vc
Eu fico louco de emoção
E aí preciso tomar um café

Estou a dois passos... do Star Trucks (meu bem, não vou voltar)
Estou a dois passos... do Star Trucks (talvez eu tome um mocha por lá)
Estou a dois passos... do Star Trucks...
Não sei porque que eu não fiquei por lá.

Bye bye, baby, byebye...
Bye bye, baby, byebye...
[Nessa hora, aparece o sr. Mesquita cercado por garotas gostosas e peitudas com camisetinhas cortadas do Star Trucks acenando e cantando prá otária que perdeu o noivo caminhoneiro.]

Lógica Infantil II
O Pedro andava com uma mania de ficar jogando as coisas no chão. Ele praticava uma espécie de arremesso de peso, categoria fraldinha. Voavam panelas, brinquedos, talheres, tubos de pomada, enfim, o que estivesse à mão.
Sua avó disse em tom severo:
_Pedro, você não pode fazer isso. É feio. Não se joga nada no chão.
E ele:
_Não, vó. Biriba joga no chão sim.

Fernanda

eu escolho a Torres prá me fazer rir
a Abreu prá me fazer dançar
a Venturini prá me fazer correr
a Takai prá me emocionar

* em homenagem ao novo imortal da Academia Teórica de Letras, Alex-J.

quarta-feira, janeiro 21, 2004

O prazer de ser apresentado
Nada como ter um guia, não é mesmo? Alguém para nos apresentar alguma coisa ou alguém; indicar um filme; um livro; mostrar uma cidade por nós desconhecida; um restaurante; um prato exótico.

Há muitos anos atrás o R3x me apresentou o Rei do Mate, que na época, não era essa franquia bonitinha dos shoppings de hoje em dia. Era apenas um botecão no centro de São Paulo, que fazia umas combinações diferentes com mate batido. O “carro-chefe”da casa era o “mate com leite”. E foi esse que o Master pagou para mim. Disse que alguém havia feito o mesmo com ele e que não poderíamos quebrar a tradição. Muito bom! Escrevendo, minha boca encheu de saliva... Aquele copão de vidro (e não de plástico como atualmente) com o mate com leite gelado na temperatura certa. Minhas lombrigas se agitaram...
Se eu não tivesse sido “apresentado” ao Rei do Mate, jamais teria adentrado a tal lugar, naquela época.

Hoje fui apresentado ao Raul Seixas. Apresentado sim. Descobri que a meia dúzia de músicas que conhecia dele (que eventualmente tocam em rádios e bares) de maneira alguma representam toda sua carreira. Sozinho seria difícil constatar isso. Mas quando alguém (a Deise) seleciona algumas músicas e diz: “Ouvi isso. Ouve aquilo. Presta atenção nessa parte. Aqui ele disse isso porque nessa época...” Aí fica fácil.

Já de algum tempo eu penso sobre isso e, quando tenho oportunidade, também tento ser cicerone.
Só que nem todo mundo dá uma chance...

People are different. Cool.

Lógica Infantil
Outro dia o Pedro estava brincando em um tanque de areia com outras crianças. Num determinado momento, uma garotinha diz para sua mãe: “Estou com frio”. A mãe, meio incrédula porque estava calor, diz à ela: “Bom, então vai sentar no Sol.”. Daí o Pedro que parecia não estar prestando atenção na conversa, olhou para a menina, para a mãe e para o Sol e me fez uma cara de “Mas como é que ela vai sentar no Sol??”.

Star Trucks Cafe
O sr. Tommy Lee, baterista do Mötley Crüe, de bobo não tem mesmo nada. Além da Pamela Anderson e de vários discos de ouro, ele tem em casa também o seu próprio Starbucks Cafe, com máquina, copos, plaquinha e tudo o mais. Quem pode, pode.

Por aqui, o Alex-J, que não gosta de ficar atrás em nada, montou em sua mesa de trabalho uma estrutura para poder tirar, a qualquer hora, um delicioso café, batizado de "Star Trucks Cafe", o café dos caminhoneiros.

Eu até já vislumbrei um filme na tv para o Star Trucks: cena de espaço... na trilha sonora, Frank Sinatra: "Fly me to the moon, let me play among the stars...". De repente, aparece um caminhão num chroma-key tipo Chapolin voando pelo espaço. Os vidros abertos, o bração peludo prá fora... o caminhoneiro de camiseta regata branca, toda suadona... De repente, ele vê um planetinha com um luminoso "Star Trucks Cafe". Ah, era tudo que ele estava precisando. Ele estaciona o possante em frente ao planetinha. Corta. Aparecem imagens de um delicioso Star Trucks Mochaccino Special sendo tirado na hora e depois servido na mesa por uma garçonete de avental. O caminhoneiro dá um gole e faz aquela cara de satisfação: "aaaaaahhh... The Star Trucks Cafe! Best coffee in the universe!"

E aí? Ficou com vontade?

Uaaaahhhh...
Já li em algum lugar que o primeiro pensamento do dia para muitas pessoas é "só mais cinco minutos..."
Atualmente, o meu primeiro pensamento do dia tem sido "por que não fui dormir mais cedo?"

terça-feira, janeiro 20, 2004

Feitos de Ferro com Cara de Páu
Li que o show do Iron Maden lotou o Pacaembú. Parece que 45.000 camisetas pretas compareceram.
O meu amigo Powerslave Bruce disse que aquele era o melhor show da turné. Parece que a galera ficou meio frustrada porque em algumas partes do estádio o som estava baixo e a maior parte do repertório foi do álbum novo.
Será que esse álbum realmente não é legal ou as pessoas de modo geral é que são apegadas ao velho (Incluindo-se aí as pessoas novas?)

Acho que esse é um caso clássico de post novo com assunto mofado. Já não escrevemos sobre isso umas duzentas e dezessete vezes?
Ô, desculpa, aí. É que eu tava de férias. Acabei de chegar do Taití. Quer dizer, das Ilhas Fiji. Na volta, passei na Patagônia (prá esfriar a cabeça! Há, há, há! Que senso de humor! Que sofisticação! Mais chique que eu, só o Athaíde Patrese mesmo...)

Fantástica falta de ética
Um dia desses eu estava assistindo ao Fantástico (isso já faz umas três semanas, credo!) e vi uma matéria sobre uns rituais religiosos no interior das florestas equatoriais mexicanas.
Num certo momento, os indígenas se irritaram com a presença da câmera e disseram que não iam permitir que os brasileiros gravassem a cerimônia no interior da igreja. Sabe o que a equipe de reportagem fez? Entrou com uma câmera oculta, gravou tudo e exibiu a matéria sem o menor constrangimento. Ou seja, o fato de o sacerdote querer manter a cerimônia em sigilo não representa nada? Até onde vão os direitos de uma emissora de tv?

quarta-feira, janeiro 14, 2004

É bigue! É bigue!
Ontem foi o aniversário da nossa fiel leitora Gordinha! Mesmo atrasado, não podíamos deixar passar em branco, né?
Parabéns, Flá! Um grande beijo!