segunda-feira, junho 30, 2003

Stickness
Já falamos algumas vezes sobre os adesivos de carros...
Aqui nos estacionamentos de naves da Estrela da Morte, também tenho a oportunidade de encontrar várias pérolas:

  • "Vai pensando que é boy!"

  • "Mulheres frustradas - a cura chegou" (que da primeira vez eu li "a curra chegou" !)

  • "Xique no úrtimo"

E por aí vai... Outro dia, no caminho, vi uma verdadeira frase de pára-choque de caminhão do século XXI: "www.com.deusna.br"

Teoria da Beleza
Ela é atriz e apresentadora do "Operação Triunfo", o "Fama" de Portugal: Catarina Furtado.

sexta-feira, junho 27, 2003

O som plugado
Gizele, garota chapa quente do japa: eu quero ver a Sandy cantando com o Edgar e o João Barone!!!

quinta-feira, junho 26, 2003

Ontem foi o aniversário da Magda...
Então hoje é o aniversário do Véio.

O som acústico
Quanto mais eu ouço o Acústico do Kid Abelha, mais eu gosto... do Acústico do Capital Inicial.

Eu encontrei um Portal do Tempo em São Paulo...
É isso mesmo. Eu encontrei. Fica ali na Marginal Pinheiros, entre a saída da Água Espraiada e a estação Vila Olímpia, passando em frente ao World Trade Center.
Esse trajeto, num dia sem trânsito engarrafado, não deveria levar mais que um minuto para ser percorrido. Mas todas as vezes que eu passo ali o relógio do carro marca que, de um ponto a outro, decorreram dois minutos... Isso ocorre porque esse local é um Portal do Tempo. Esse minuto adicional é causado pelo deslocamento do espaço-tempo-continuum (para mais informações, assista à trilogia De Volta para o Futuro), ou seja, quando passo por ali, sou deslocado para uma outra dimensão cuja referência de tempo é maior do que a nossa. Dessa forma, na volta, ao invés de um minuto, passaram-se dois. A prova cabal desse fenômeno pode ser verificada pelo cd que se está ouvindo na hora. A música só vai avançar um minuto, mas o relógio marcará dois.
Se passarem por ali, comprovem.

quarta-feira, junho 25, 2003

Hoje é aniversário da Magda!
Êêêêêêêê!!! Em homenagem à Menina, vamos cantar o Parabéns a Você e desmistificar de vez os enigmáticos "pique-piques" finais:

É pique! (e não "bigue")
É pique!
É pique! É pique! É pique!
É hora!
É hora!
É hora! É hora! É hora!
Rá! Tí!
(e não "Tim!". ninguém fala "Tim", apesar do Castelo Rá-Tim-Bum) Bum!
Magda! Magda! Magda!

Com quem será? Com quem será?
Com quem será que a Magda vai casar?... com a Alemão!
Vai depender, vai depender, vai depender se o Alemão vai querer!...

terça-feira, junho 24, 2003

Aquela menina em sua cadeira de rodas...
Aconteceu num táxi. Eu vi um cartaz anunciando um show do Fernando Mendes e comentei com o meu amigo.
Não é que o motorista do táxi curtia o cara e até tinha um cd só com músicas dessa época?... Fernando Mendes, Antônio Marcos, Jane & Herondy, Paulo Sérgio, Odair José... até chegar ao nosso destino.

Peixe Grande
Imagine só ter um naipe de metais irado prá poder brincar à vontade com riffs de grandes hits dos anos 80 como Take On Me, Boys Don't Cry, Hungry Like the Wolf, Walking On Sunshine... tudo tocado no ritmo alucinante do ska punk. Assim é o Reel Big Fish.
Mas o que eu mais gostei mesmo foi que os caras são xaropes o suficiente prá tocar a Marcha Imperial, a trilha sonora de Darth Vader.

segunda-feira, junho 23, 2003

Um dia na vida do andróide R3x-D3 na Estrela da Morte
7h15 - Pousando a nave nas docas de estacionamento. Está cheio como sempre, o cara da nave ao lado está dormindo. O cara do outro lado, também... Eu fico dando uma de voyeur de estacionamento até...

7h30 - Hora de me encontrar com o cavaleiro Jedi Alex-Quin-Gon-J na padoca estelar. Pedimos duas médias e dois "pão na graxa". Sim, nós sabemos que na Estrela da Morte tem café e lanchinho, mas lá só chega às 9h00 e aqui no espaço sideral dá uma fome de manhã...

7h59 - Chego ao meu posto, mas não dá prá logar a máquina. O sistema operacional E.M. 1.0 não permite.

9h03 - Chega um pãozinho. Esse negócio no meio é manteiga?...

9h19 - Chega a tiazinha do café com leite, que segundo Alex-Quin-Gon-J é o mais branco de toda a galáxia. Ela passa de mesa em mesa servindo, mas hoje ela me pulou e foi embora.

9h21 - Chega a tiazinha do café. Essa não me pula e me serve um cafezinho com gosto de queimado. Acho que fará bem para os meus circuitos.

12h30 - Almoço com Alex-Quin-Gon-J e Adriana, outra agente infiltrada da Aliança Rebelde. Após várias conduções intergaláticas, chegamos a um restaurante mais ou menos... Só dá tempo de comer e sair correndo, quer dizer, voando.

13h40 - Voltando do almoço. Reparou no atraso? É assim mesmo... é só Lorde Vader não ficar sabendo que tá tudo certo.

14h30 - Chega um pãozinho. Esse negócio no meio é manteiga?... Acho que já vi essa cena...

15h05 - A tiazinha do café com leite me pulou outra vez... será que é pessoal?

15h10 - A tiazinha do cafezinho não esqueceu de mim. Essa é gente boa. Ela deve achar que andróide também é gente.

16h50 - Começa a contagem regressiva. O sistema operacional E.M. 1.0 começa a enviar uns popups avisando que é prá dar logoff.

17h00 - Éfe-Ó-Í! Fui!

17h05 - A fila de saída das naves parece aquela fila de carros do filme "O Campo dos Sonhos"... e ainda tem a Marginal Intergalática...

Teoria da Beleza
Seja como vampira ou detetive particular, Jennifer Esposito é sempre covardia.

sexta-feira, junho 20, 2003

Goldie Hawn – a Vovó Recruta
Quem tem mais de 25 anos, com certeza lembra da Recruta Benjamin. Aquela loirinha descabelada, atrapalhada e por que não: sexy. Depois deste filme ela fez várias comédias. Mas creio que nenhuma emplacou tanto como este da garota que cai de pára-quedas no exército americano. Ela é casada com o ator Kurt Russell e é mãe da Kate Hudson (Quase Famosos, 10 Maneiras de Perder um Homem). Esta última, em breve vai ser mamãe, então...
Mas qual a relevância disso mesmo?
Sei lá, o tempo passa, né? É que quando penso que a Recuta Benjamin vai ser vovó, me sinto vovô também, entendem? Não que eu tenha alguma coisa a ver com isso, veja bem...

R3x-D3 na Estrela da Morte
Hoje é sexta-feira, ponte de feriado, o que será que rola aqui na E.M.? Muitas pessoas têm curiosidade em saber...

Pergunta: O pessoal emenda feriado aí?
Resposta: Não. O restante da galáxia, sim, mas aqui, não. As docas de estacionamento de naves estão lotadas como sempre, e as pessoas continuam dormindo nas naves como sempre.
Pergunta: O pessoal vai trabalhar "casual wear"?
Resposta: Não. Os soldados imperiais têm que continuar vindo com a sua armadura branca. Segundo um memorando de Darth Vader em pessoa, os inimigos não vão dar credibilidade a um soldado imperial que use jeans, tênis, venha sem gravata e de barba malfeita.
Pergunta: O ambiente fica mais descontraído num dia como esse?
Resposta: No restante do universo, talvez, mas aqui, não.

Unidade andróide R3x-D3, direto da Estrela da Morte.

quarta-feira, junho 18, 2003

Tratado sobre as Comédias Românticas
Comédias românticas... quem não gosta que atire a primeira pedra...
Vejam vocês, um belo dia, eu e a Cris resolvemos ir ao cinema prá ver "X-Men2", mas chegando lá acabamos vendo "Encontro de Amor".
No final de semana seguinte, saímos prá ver "X-Men2" (agora vai), mas chegando lá... "Como Perder um Homem em 10 Dias"...
Ah, esqueci de mencionar que algumas semanas atrás já tínhamos ido ver "Amor à Segunda Vista".
Tudo bem que a Cris influi fortemente na tomada dessas decisões cinemarkianas, mas assim como o Alex-J, não vou mentir que aprecio bastante esse gênero de filme. Principalmente pela sensação de leveza que se tem na saída... o romance deu certo, os personagens se acertaram, o amor venceu!

O que ocorre hoje em dia comigo é que os "plots" nos enredos das comédias românticas estão cada vez mais previsíveis e isso torna a coisa toda menos emocional. Por exemplo, quando há aquele momento de crise em que os protagonistas se separam ou chegam à conclusão de que não vão ficar juntos (momento que é absolutamente necessário em todas as comédias românticas para que possa ocorrer aquela volta triunfal em que os personagens se declaram defitivamente para acabar juntos e felizes para sempre), a maioria dos espectadores sente a tristeza do momento (é uma das horas em que a Cris mais chora), mas o meu cérebro envia uma mensagem ao meu coração: é apenas o plot da crise. Don't worry.
Bom, prá tentar esclarecer um pouco mais, vejam se não é isso que está acontecendo em 90% das comédias românticas atualmente:

1 - Inicialmente, os dois protagonistas, sempre os atores mais carismáticos do momento, têm que ter alguma incompatibilidade: ou um é rico e o outro pobre, ou são rivais nos negócios, ou ela é sereia e ele humano, ou ela é extra-terrestre e ele terrestre...
2 - Primeiro plot: o destino se incumbe de reuní-los, mas em alguma situação em que um dos dois (ou os dois) tem que mentir sobre a sua incompatibilidade.
3 - Apesar da mentira e da incompatibilidade, os dois se apaixonam e vivem ótimos momentos em ritmo de video clip e cuja trilha sonora eu sempre tenho que ir atrás na internet.
4 - Ocorrem diversas situações em que um quase descobre a mentira do outro, mas o outro sempre consegue disfarçar de uma maneira engraçada.
5 - O personagem que mente sempre tem um séquito de amigos que o ajudam na manutenção da mentira. Esses amigos geralmente são grandes joalheiros que emprestam jóias caríssimas, motoristas "gente boa" de limusines que dão carona na faixa e gerentes de hotéis que cedem suítes presidenciais sem cobrar nada.
6 - Segundo plot: a mentira é descoberta, um dos dois (ou os dois) se sente traído, o romance supostamente acaba e a Cris se acaba de chorar.
Nessa hora, um dos personagens tem que se mudar de cidade ou de emprego e, invariavelmente resolve que tem que pegar um avião amanhã.
7 - No final, é óbvio, o outro personagem descobre a mancada que deu e corre feito louco prá evitar que seu amor se mande para sempre. Um pouquinho de ação antes da declaração final sempre cai bem. E mais uma trilha sonora prá buscar na internet.

And that's it. Vejam bem, não é a minha intenção aqui ser o chatão prá estragar o prazer das comédias românticas... mesmo porque, quando bem feito, é sempre uma delícia acompanhar esse passo-a-passo. Mas a coisa também não tem que seguir sempre esse mesmo roteiro, não é? Será que a culpa é da Nora Ephron?

segunda-feira, junho 16, 2003

Teoria da Beleza
O malandrão do Alex-j bem que tentou, mas percebeu logo que quem ocupa a invejada cadeira de editor da série Teoria da Beleza aqui sou eu! Reparem que o glamour que tal cargo proporciona é algo somente comparável a um selecionador de mulheres para a Playboy ou coisa assim. Por isso recebo centenas de e-mails toda semana com indicações para essa série, que dentro do possível, atenderei. Afinal de contas, não sou um egoísta mesquinho e rancoroso. Mas a sugestão do sr. Alex-j vai lá pro fim da fila, atrás da Zezé Macedo, por ele ter falado mal da atriz chinesa Maggie Cheung. Se quiser, reveja a treta toda aqui.
Bem, sem mais delongas, a beldade dessa semana é uma esportista. Ela jogou uma temporada pelo time de vôlei do MRV-Minas, mas infelizmente já voltou para a sua casa, nos EUA: Logan Tom

E.T. phone home...
Unidade andróide R3x-D3 infiltrada na Estrela da Morte...
Aguardem informações...

Na telinha
Assisti dois filmes legais esse fim de semana. O primeiro é o já antiguinho Nove Rainhas. Filme argentino sobre dois caras que vivem de aplicar golpes. Roteiro e montagem muito bons. Tem um quê de Tarantino, assim meio pop, com diálogos rápidos e estória surpreendente. Mas sem tantos tiros ou sangue. É rodado em Buenos Aires dos dias de hoje. (Se o Martins ainda não viu, merece uma olhada. Ok, Mr. Tango?)

O outro filme é Serendipity (Escrito nas Estrelas). Prato cheio para quem gosta do famigerado gênero “comédia romântica” (como eu e a Cris, por exemplo). O casal em questão é formado pelo bacana John Cusack (que é incrivelmente parecido com o Alexandre Borges, não é?) e pela desconhecida (para mim) Kate Beckinsale. Bem que ela poderia estar no Teoria da Beleza, né não?

quinta-feira, junho 12, 2003

Caso Verdade

9 anos – A Banguela Filosofal
Hoje em dia, quando lembro desse episódio, acho graça. Mas não é preciso fazer muito esforço para lembrar perfeitamente o desgaste que isso me causou na época.
Algum tempo depois, compreendi que esse fato trouxe-me um valioso aprendizado que guardo até hoje.

Tenho muita saudade desse período da infância: Férias de Verão.
Pipas, muita televisão, escaladas de árvores e muros, brincadeiras no quintal, temporadas na casa de algum primo e eventualmente, tardes nas piscinas do Clube Espéria, tudo isso fazia parte do cardápio. Nessas ocasiões em que íamos ao clube, minha mãe nos leva e depois no final da tarde, meu pai nos encontrava lá. Como os dias eram longos, muitas vezes dava tempo dele também pegar piscina conosco. E quando íamos embora, para coroar o evento, um cheese-burger-salada-bacon-com-sunday-de-sobremesa. Isso sim que era vida...

Foi em uma dessas tardes de piscina que aconteceu o emblemático (para mim) causo. No majestoso complexo aquático do Espéria havia um grande escorregador metálico. Pelo menos parecia grande na época.
Já não satisfeito em apenas descer sentado no escorregador, começamos a inventar novas modalidades: de costas; agachado; trenzinho; de cabeça com os braços esticados a frente, entre outras variantes. Numa dessas vezes em que desci de cabeça, provavelmente de boca aberta, meu dente da frente bateu no finalzinho do escorregador e quebrou praticamente pela metade. Não senti dor alguma, apenas um esfarelado, provavelmente um pó de dente na minha boca. Nesse momento minha preocupação era a bronca que eu iria levar da minha mãe. Eu achava que ela iria falar não só do dente quebrado, mas das circunstâncias em que ele foi quebrado: “O quê? Foi de cabeça no escorregador??”.
Bom procurei minha mãe e assim que a vi, dei um sorriso banguela que foi imediatamente notado. Como de costume, a bronca foi bem menor que o imaginado. Ela disse: “Fico com pena, porque você vai ter este dente quebrado para sempre”. Prá sempre?? Disse eu, incrédulo. Não vai nascer outro, como no caso daqueles que caiíram? Não, aquele não era um dente de leite. Bom, nesse momento eu senti faltar o chão sob meus pés.

A única coisa que conseguia pensar era que não era justo. Eu ficava confabulando: Pô, eu sou apenas uma criança de nove anos... que estava só se divertindo...Vou ter que arcar com isso o resto da vida? Não é justo, não é.

No dia seguinte fui ao dentista e ele conseguiu fazer uma restauração que ficou praticamente perfeita. Tudo bem que caiu algumas vezes ao longo dos anos e até hoje preciso pensar duas vezes antes de dar uma mordidona em uma maçã...

Mas eis que um dia veio a luz. Eu compreendi por causa disso que toda ação tem uma reação. Que todo ato gera uma consequência. Então, é melhor pensar bem antes de fazer as coisas (mesmo as bobas), para não se arrepender depois. Porque determinadas ações podem ser definitivas. Não têm mais volta. É como um dente quebrado: você pode até dar um jeito, mas nunca é a mesma coisa.

segunda-feira, junho 09, 2003

Teoria da Beleza
Eu assisto National Geographic Channel só por causa dela. Ela é bióloga marinha e já esteve várias vezes fazendo matérias no Brasil: Jo Rush

Sapatos, Sapatinhos 2003
Esse post é prá Flávia, que queria saber que diabos é Sapatos, Sapatinhos... prá saber com detalhes, comece por aqui...

Caso Verdade

21 anos - O Mico Azul
Quem nunca pagou um miquinho, que atire a primeira banana, nao eh mesmo? Eh claro que esse nao foi o unico, mas foi um dos bons...e tudo culpa da minha irma...(como vcs percebem, as coisas que aconteciam nessa epoca eram simples, ou era culpa do meu irmao, ou da minha irma... eh que como eu sou irmao do meio, jah nasci injusticado...)

Assim como o caso da pizzaria, quando conto essa historia, as pessoas nao botam uma feh. Nao que o caso em si seja algo de escabroso ou muito louco, mas é que simplesmente nao combina com a imagem que as pessoas fazem de mim (pelo menos com a que eu penso que fazem...). Por exemplo: todos que me conhecem, sabem que nao gosto nem um pouco de carnaval. Sou daquele tipo que, nessa epoca, prefere ficar em alguma chacara isolada, de preferencia, sem televisao. Mas no foi o caso nesse ano...

Nesse ano, um amigo da minha irma trabalhava na Nestle (acho ateh que ainda trabalha) e convidou uma galera para desfilar em um bloco de rua patrocinado pela empresa. Se nao me engano, foi o primeiro ano daquele evento “Pholia na Faria”, que eh um mini-carnaval que rola na Av. Faria Lima.
Sou aquele tipo de pessoa que tem uma lista de coisas que gostaria de fazer pelo menos uma vez na vida, tipo:

1 - Pular de para-quedas
2 - Correr a Sao Silvestre
3 - Ir a Patagonia
4 - Escalar uma montanha

Nao que desfilar em uma escola de samba fosse assim uma prioridade na minha lista, mas jah que apareceu a oportunidade...por que nao? Um evento menor que o tradicional, a fantasia seria fornecida, eu nao ia viajar mesmo, enfim, havia um favorecimento. Mas o que eu nao sabia, eh que a Nestle estaria divulgando nesse evento o Caldo Maggi e quem assiste tv sabe: “Caldo Maggi, o caldo nobre da Galinha Azul...”
Isso mesmo, a fantasia fornecida era a da famigerada Galinha Azul. Pensei em desisitir. Sair fantasiado de galinha?? Mas, conversa vai, papo vem, minha irma me convenceu: “O que eh que tem? Eh carnaval mesmo...” E lah fomos nos para a avenida, skindo lele, skindo lala...
Posso dizer que vi o mundo sob a otica das galinhas, o que na pratica, mudou muito minha maneira de encarar um Mc Chicken...

Mas e o desfile? Bom, o desfile foi ...interessante. No final, caiu uma chuva daquelas de afogar sapo. E eu, de tao encharcado, estava mais para Pinto Azul mesmo (que situacao...). Foi quando um cara que estava com a gente virou e disse: “Pelo menos tem cerveja de graca, neh?” (foi cortesia da Antartica nesse ano) e eu: “Eh mesmo.”

Nunca gostei de cerveja.

sexta-feira, junho 06, 2003

Teoria da Beleza Oriental
No post "Teoria da Beleza" de 26 de maio comentei que aquela atriz escolhida pelo R3x, prah mim, nao era assim, uma beleza e me desafiei a fazer uma relacao de atrizes orienteis mais bonitas. E quando eu me desafio, eu sou fogo! Eu falo prah mim mesmo: "Duvido vc fazer uma lista com cinco atrizes orientais mais bonitas." Daih eu nao agüento e respondo prah mim: "Ah, eh? Duvida? Entao eu vou te mostrar, seu palhaco". As vezes sou muito violento comigo mesmo...
Bom, confiram aih minha selecao. Para reclamacoes e xingamentos podem usar o "comentarios" aih em baixo. E nao se esquecam de checar o post do dia 26/05 do master para comparar.
(no momento estamos sem acentuacao, mas tenho certeza que o master jah vai resolver. ;-) neh, r3x? )

Lucy Liu (As Panteras, Chicago)

Michelle Yeoh (O Tigre e o Drag?o)

Ziyi Zhang (O Tigre e o Drag?o, a Hora do Rush II)

Ming-Na (One Night Stand, Street Fighter, a voz da Mulan!!)

Tamiyo Kusakari (sem foto, ela fez "Shall We Dance?")

A Vida dá voltas II...
Vcs nao imaginam como eu tenho escutado ultimamente essa coisa do "mundo dah voltas". Nossa, nao sei como a gente nao fica tonto...
Mas ? verdade, jah cantava o Lulu Santos: "...Tudo muda o tempo todo...como uma onda no mar...". O Nelson Motta foi muito, muito feliz quando escreveu esta letra. As ondas vao mudando a praia, trazendo coisas novas e levando as velhas, num movimento infinito. Mas tamb?m trazem de volta as velhas... que se misturam ?s novas...e assim as coisas mudam, se renovam e tamb?m se repetem em contextos diferentes.
Esses momentos de separa?ao sao sempre dolorosos, mas no meu caso tamb?m trouxe um contentamento de ?me sentir querido? que foi realmente inesperado. Tudo bem que por pura generosidade das pessoas, mas nao importa... De qualquer forma, jah escrevemos sobre mudan?as muitas vezes nesse blog. Jah passamos por algumas e essa foi a primeira que nos separou um pouco. Mas a internet estah aih prah juntar as pessoas, jah dizia meu av?...
Bom, soh nos resta ver onde as ondas nos levam. Que bons ventos nos acompanhem na nossa jornada e que a gente fa?a bem a parte que nos cabe nesse marzao.
Mag, sinto falta de vc e de muitos aih, que como vc bem o disse disse: ?outras pessoas maravilhosas se juntaram a nohs...?
Eh isso. Espero por vcs aqui,
abra?ao.

quarta-feira, junho 04, 2003

Caso Verdade

30 anos – Treta na Pizzaria – O filme que deu origem à série
Sou basicamente um cara da paz. É raro alguém me ver alterado de alguma forma (a Cris não acha tão raro ...) Mesmo sabendo que não é exatamente assim, percebo que esta é a imagem que muitas pessoas têm a meu respeito. Por isso, talvez, a estranheza do Martins quando contei a ele esse episódio da pizzaria. Ele perguntou meio incrédulo: “Mas faz tempo isso, né?” Imaginando que tivesse sido um arroubo da adolescência ou coisa do tipo. E eu, meio envergonhado, respondi: É...foi no mês passado.

Eu estava em Peruíbe, litoral sul de São Paulo, na época do fim de ano. Como praticamente todo o litoral brasileiro, estava cheio pacas. Eu estava com o Pedro, que nesta época ainda era nenê, com a Cris e com duas sobrinhas adolescentes. Resolvemos ir até uma pizzaria, então procuramos a que parecia menos cheia.
Sentamos, o garçom veio e anotou o pedido das bebidas e das pizzas. As pizzas escolhidas foram as raríssimas e incomuns “Frango com Catupiry” e “Marguerita”. Logo chegaram as bebidas. Passada uma meia hora, chamei o garçom pedindo prá ele verificar se as pizzas ainda demorariam, no que ele respondeu: “Já deve estar saindo...” Naquele momento, não senti um bom pressentimento: “Xiii, Marquinhos, não vai dar certo...”Passados outros 20 e tantos minutos, chamei o garçom de novo perguntado sobre as pizzas e ele disse que iria verificar. Depois de mais alguns minutos ele volta como se nada tivesse acontecido e diz que o frango havia acabado e que poderíamos escolher outro sabor...
_O quê?? eu dise. Tem palhaço aqui, fora eu? Que desrespeito! Agora que vc avisa? Eu tô aqui a mais de hora e as pizzas nem começaram a ser feitas?!

O legal nessas ocasiões, é que a gente se empolga. Vai falando cada vez mais alto, se enchendo de razão (que muitas vezes nem temos). É como se a raiva fosse combustível para a própria raiva. Ela se alastra como álcool em chamas pelo chão da cozinha...
Num determinado momento eu disse:
_Eu não fico aqui nem mais um minuto. E tem mais: não vou pagar por nenhuma dessas bebidas. Se quiser chame o gerente para conversar comigo. E levantei acampamento com a tropa.
Minhas sobrinhas estavam pálidas. Não sei se pelo mico que fiz elas passarem ou pela surpresa de me verem assim falando alto, brigando com o garçom.

Nesse dia, eu estava realmente no limite. Estava me sentindo assim um Michael Douglas em “Um Dia de Fúria”. Pena que eu não tinha um bastão de baseball na mão. Ou melhor que não tivesse...
Mas a fúria ainda não havia acabado. Na saída da pizzaria um grupo de pessoas estava decidindo se entrava ou não. Digamos que eu fui um pouco incisivo para que eles procurassem um outro lugar.

E essa foi a primeira história que eu contei ao Martins e que está originando toda esta série Caso Verdade. Por isso, as reclamações devem ser dirigidas a ele...

terça-feira, junho 03, 2003

Em pleno 2003... II
Bom, pelo menos quanto à questão de "amaciar" o carro novo, o meu consultor para assuntos automobilísticos, sr. Mane', me disse que não precisa mais, não. Os veículos de hoje já vêm "prontos prá uso" ou "totalmente ajustados" graças à tecnologia empregada nas peças e lubrificantes.

Caso Verdade

11 anos - Fogo na cozinha
Era dia de Ação de Graças. Quem tem mais de 28 deve se lembrar desse dia, que segundo o Master, era o dia em que vc chegava da escola babando para assistir desenho na televisão e ao invés disso a programação da Globo estava tomada por um evento religioso transmitido da Cidade de Deus em Osasco, com várias personalidades globais e políticas (me lembro de um em que o Tony Ramos recitou o Pai Nosso e que estava o Presidente Figueiredo). O evento acontecia em um tipo de estádio e sempre havia umas crianças na arquibancada que faziam coreografias com lenços e painéis (tipo Olimpíada de Moscou, com o Ursinho Micha chorando). E o mestre de cerimônias dizia: “Estamos aqui na Cidade de Deus, em Osasco...” e eu ficava pensando: “Cidade de Deus? Que será isso? Um religião, um bairro? Que exótico...” Hoje em dia eu sei muito bem o que é isso...mas deixa prá lá.

O fato é que enquanto minha mãe e a Dona Dulce, uma senhora que ia em casa vender produtos da Avon, assistiam o programa na sala eu e meu irmão (de novo?!) estávamos na cozinha preparando um famigerado Cortante ou Cerol - aquilo que se passa na linha do pipa para que ele corte outro pipa. O processo é o seguinte: vc pega vidro moído, mistura com água e cola de madeira e depois coloca em fogo brando mexendo constantemente. Prá dar liga, sabe? Bom, até aí, já é perigo o suficiente. Mas não para a dupla dinâmica, porque meu irmão pega e diz: “Me falaram na escola que se a gente colocar álcool na mistura, ele seca bem mais rápido”. Olha, só posso dizer que nesse caso, eu não tive culpa nenhuma, só estava lá dando um apoio moral...

Enquanto a meleca fervia no fogão meu irmão foi colocar álcool lá dentro. Daí aconteceu uma cena muito engraçada, eu vi uma pequena chama azul ir subindo, meio lentamente, pelo fluxo do álcool (que descia) em direção à garrafa. Daí meu irmão, instintivamente jogou a garrafa de álcool para longe dele. A garrafa foi rolando no chão e esparramando o álcool pela cozinha toda. Junto com o álcool, apareceram umas labaredas de mais de metro de altura. Rapaz...que situação. A mulher que fazia limpeza, foi a primeira a socorrer. Ela ficava dando uns berros com aquele tradicional sotaque nordestino: Tá pegando fogo!! Tá pegando fogo!! Ó gente, acode!! Era balde de água, caneca, vasilha, até copo valia. Ufa, conseguimos. A cozinha estava alagada, a geladeira chamuscada, algumas cadeiras também, mas estávamos todos salvos, menos:
_ Acode gente! Acode, que a máquina de lavar tá pegando fogo!!
O álcool havia escorrido por baixo da porta da cozinha e estava na área de serviço. A máquina de lavar tinha uma daquelas lindas capas plásticas que se usava antigamente. A de casa era verde nenê. Aquilo pega fogo que é uma beleza...

Ps: minha mãe ficou tão apavorada e aliviada por ninguém ter se machucado, que nem deu bronca em ninguém. Nosso castigo foi rezar um Pai Nosso junto com o Tony Ramos e agradecer pela proteção.

segunda-feira, junho 02, 2003

Caso Verdade

7 anos – O quê? O Elvis não é brasileiro??
No dia da morte do Rei do Rock, em 1977, foi quando descobri que ele não era brasileiro. De novo o Cid Moreira: “Morreu hoje, aos quarenta e tantos anos, o cantor americano, Elvis Presley.” Como assim, americano? “Ele falou errado, né mãe?” e ela: “Ué, você pensou que ele fosse brasileiro?” e eu: “Claro. Ele fala em português nos filmes da Sessão da Tarde...”
O pior foi descobrir, por dedução, também nesse dia, que o Jerry Lewis também não era brasileiro.

Teoria da Beleza
Pelo menos encontrei um motivo prá assistir "102 Dálmatas": Alice Evans