sexta-feira, maio 30, 2003

Em pleno 2003...
Será que alguns conceitos que eram verdadeiras leis no passado ainda perduram?
Por exemplo:
- Leite com manga mata;
- Engolir chiclete também;
- Cheirar o perfuminho da "Maria-Fedida" também;
- Beber aquele liquidozinho preto da miniatura de Coca-Cola nem se fala: é morte certa.
- Coca-Cola, aliás, corrói pregos.
- Apontar para uma estrela dá verruga no dedo;
- Carro novo tem que "amaciar";
- Se "varrer" o pé de quem é solteiro, essa pessoa não casa;
- Quem come o último qualquer-coisa de um prato também não.

Caso Verdade
Influenciado pelo nosso amigo Martins, que vive dizendo que eu tenho umas histórias insanas e parece se divertir muito com elas resolvi registrar algumas aqui para a posteridade.

4 anos - 9,8m/s2
Não tenho muitas lembranças dos meus quatro anos, no geral apenas alguns borrões de pessoas e lugares. Mas, especificamente, esta noite em que fraturei a clavícula ainda apresenta cores bem vivas na minha mente. Eram oito e pouco da noite, sei disso porque estava passando Jornal Nacional. O tempo estava nublado e frio. Então, nessas circunstâncias, o que uma criança de quatro e outra de seis anos podem fazer para se esquentar, visto que o Jornal Nacional não interessava picas? Simples, que tal ficar pulando em cima do sofá, jogando o cobertor para cima e gritando: “Aleluia!!” Não me peçam para explicar esta parte, porque realmente não sei mais qual o contexto desse “aleluia”, mas o fato é que a brincadeira estava bem legal. Até que eu faço a seguinte descoberta: quando for jogar o cobertor para cima é melhor não estar pisando no mesmo. Bom, aí já dá para imaginar, né? O Cid Moreira provavelmente dizendo: “O dolar subiu. E o pequeno alex-j caiu. Boa Noite.” Então foi isso, aos quatro anos, esse foi meu primeiro experimento que comprovou as teorias de Newton.
Sim, porque depois desse, muitos outros vieram, como por exemplo o:

9 anos - Fecha o olho e pula
Até antes de casar, sempre morei em uma casa com um amplo quintal. Como ela fica localizada em uma avenida movimentada de Santana, na Zona Norte de São Paulo, todas as brincadeiras eram feitas no quintal mesmo, junto com uma pequena tropa de vizinhos. Pensando nisso hoje em dia, acho que esse fato, de crescer meio isolado nesta esécie de bolha (sim, sim, eu ia à escola) acarretou uma certa ingenuidade em minha personalidade que... bom, daí já é outro post.
O fato é que naquele dia, no meio das férias de verão, a brincadeira era “pular de cima do abacateiro”. Dessa parte da árvore onde estávamos até o chão deveria haver uns 2,5m. Meu irmão mais velho (aquele que também pulava comigo no sofá, será coincidência?) concentrou e... pulou no chão batido de terra lá em baixo. Meu vizinho, também mais velho, fez o mesmo. Chegara a minha vez. Concentrei-me. Concentrei-me um pouco mais. Um pouco mais. Daí, os que estavam no chão, já duvidando que eu fosse pular, resolveram me estimular: “Quem não pular é mulherzinha!” Golpe baixo, né? Qual garoto de nove anos, frente à seus amigos, aguentaria tal provocação? Foi então que meu irmão proferiu as sábias palavras: “Fecha o olho e pula.” Bom, ele era meu irmão mais velho, meu guia e tudo mais, eu deveria confiar nele, certo? O problema é que quando fechei os olhos, não vi que meu pé enroscou em umas raízes que saltavam para fora do tronco em forma de pequena alça ou correia. Então, quando finalmente pulei, o meu tronco e cabeça foram indo para frente e prá baixo, mas meu pé continuava lá em cima no abacateiro...
Se a raiz que segurava meu pé não tivesse quebrado, eu provavelmente bateria fortemente a cara no tronco da árvore, mas como ela quebrou eu apenas fui de cabeça para o chão. Aí foi aquela gritaria geral. Não me lembro se chorei (pode ser que não, eu já era bem acostumado com tombos nessa época e além do mais, sempre foi mais fácil eu chorar com coisas como por exemplo, os filmes da Lassie do que com esse tipo de física). Quando minha mãe apareceu eu já estava na porta da cozinha e lembro da cara de susto dela ao ver meu rosto todo cheio de terra e alguma coisa que ela achou ser sangue. Então “delicadamente”, ela enfiou minha cabeça embaixo da torneira do tanque para me lavar. Quando viu que estava tudo certo com a minha cara e que meus olhos não sangravam, fez uma memorável cara de alívio.
Até ela notar que o meu braço esquerdo fazia um tipo engraçado de “L” para o lado de fora...

Spinning Wheel
Durante as aulas de spinning, em momentos de extremo esforço para mim, eu fecho os olhos e um estranho fenômeno ocorre: meu cérebro começa a me enviar imagens e sensações perdidas da infância. Alguns flashes de natais em família abrindo presentes... ou em viagens, quando meu pai me reservava uma "cama" no chiqueirinho do carro... brinquedos antigos... gibis... almoços em família...
Dizem que quando se está à beira da morte, a vida passa diante dos nossos olhos como um filme... na verdade, mais como um trailler...
Será o mesmo recurso sendo empregado pelo meu cérebro em razão da deprimente forma física em que me encontro atualmente?
Por ironia, ontem, na hora em que eu estava vivenciando isso e mentalizando a possibilidade de isso virar um post, a trilha sonora da aula era "Die Another Day"... Acho que o cérebro entendeu... vamos ver o que rola na semana que vem.

quinta-feira, maio 29, 2003

Branco total
Ontem e hoje aconteceu a mesma coisa: abri a janela de manhã e... cadê o mundo lá fora?

quarta-feira, maio 28, 2003

Hart to Hart III
E ontem passou um episódio marcante com participação especial do sr. David Doyle, o Bosley de "As Panteras". Tudo bem que o cara morre logo no começo, mas valeu a intenção. Nesses seriados antigos, não se vê muita participação de atores conhecidos ou vindos de outras séries.

Smells like a blog spirit - II
Olha, não vou mentir prá vcs... ainda hoje, quando eu encontro uma garota que use aquele "Salvador Dali" verdinho... ai, ai, ai... que frescor...

Posts dublados?
Embalado no post que escrevi sobre a maneira que as dublagens mudam a personalidade dos personagens em filmes e seriados, resolvi escrever sobre um outro aspecto que pensei em quanto conversava com o r3x no icq: que é a personalidade que vai se formando enquanto escrevemos. Não é novidade para ninguém que a comunicação escrita é diferente da falada, mesmo nesse contexto de internet onde a informalidade e o coloquialismo imperam. Mas o fato é que, quem lê o que eu escrevo vai de certa forma me dublando, vai formando uma idéia da minha personalidade, que pode não ser nem próxima do real. Sem dúvida, isso acontece com qualquer texto, é intrínseco à ele. As palavras escolhidas, ordenadas e pontuadas de uma determinada maneira vão construindo na cabeça de cada leitor uma determinada imagem exclusiva.
Bom, todo esse blá-bla-blá baixou na minha cabeça enquanto conversava com o master no icq como disse acima. Num determinado momento ele me perguntou se eu estava bravo ou algo do tipo e eu respondi que de forma alguma. Então isso me fez pensar que, se ele, uma pessoa que me conhece há tempos, fez esse tipo de interpretação, como será com outras pessoas então?
Tudo bem que a qualidade de quem escreve age de modo decisivo na clareza do que se quer comunicar. Mas é inegável que o leitor, por sua vez, com todos os seus referenciais (ou a falta deles) é agente vivo e dinâmico nesse processo, criando um cenário próprio para cada texto que lê.
Outro dia postei que escrever é uma doidera. Agora acrescento que ler também é, assim como todo o inesgotável universo que envolve a comunicação.

Noossa, como eu estou produtivo hj! Bom, pelo menos aqui no blog...

Smells like a blog spirit
Já escrevi (há um milhão de posts atrás) sobre o poder dos cheiros e como eles são capazes de instantâneamente resgatar coisas lá do fundo do nosso baú mental. Como voltar na escola da infância, sentir aquele mesmo cheiro e resgatar uma infinidade de fatos. Como se de repente aquele cheiro executasse uma espécie de unzip files fazendo aqueles acontecimentos há muito passados e esquecidos irem pipocando na nossa cabeça.
Juro que não li nada do Nick Hornby recentemente, mas me deu uma vontade grande de listar os meus cheiros top five e botton five.

Os meus cinco mais-mais (sem ordem de importância) são:
Cheiro de frutas (menção honrosa para o pessego, mas a maioria é muito boa, exceto jaca)
Cheiro de carro novo (esse é um dos preferidos dos brasileiros em geral)
Cheiro de nenê
Cheiro de café fresco pela manhã
Cheiro da minha mulher quando sai do banho
Cheiro de prova que acabou de sair do mimiógrafo

Os meus cinco menos-menos
Toalha molhada
Pessoas que fumam muito
Leite azedo
Rio Pinheiros
Quando chamam o Hugo no Metrô
Meu antigo Ki-chute

Quem quiser, mande seus top five.

Ps: eu sei, eu sei, fiz uma lista de seis...

Hart to Hart II
Pronto, agora vou ter que assistir Casal 20, só para lembrar como era a trilha de abertura e tentar identificar a do Arquivo X...Essa série foi umas das que mais assisti na infância, ao lado de:

Magnum
As Panteras
Swat
Ilha da Fantasia
Jornada nas Estrelas

Normalmente, quando resgatamos essas antigas séries, achamos tudo meio ridículo, com situações altamente iverosímeis . Mas os anos 80 eram assim mesmo: alucinantes.
O r3x já constatou em posts anteriores a questão de como as dublagens influenciam na percepção que temos da personalidade dos personagens. Por exemplo: a Sabrina (das Panteras, não do BBB) dublada exibia uma personalidade forte, quase masculinizada. Quando fomos ver o original, ela era toda meiguinha e a Kelly era toda mandona, que coisa!
Os atores que dublaram Casal 20 eram dos bons com certeza (consigo me lembrar exatamente da voz da Sra. H. e do Max, já do Sr. H. uma vaga lembrança ), mas como será a voz original? Será que deturpa a personalidade tanto quanto no caso das Panteras??
Mas a verdadeira pergunta que não quer calar é essa:
Quem é o cachorro que dublava o Freeway?

Isso é só o fim
É crianças...isso é só o fim. Bem disse o r3x que os começos e fins sempre são mais difíceis. Mas também, bem mais marcantes. Por exemplo: depois que um relacionamento acaba, cada uma das partes guarda na memória a história daquela história...Um vai lembrar de um presente, de uma viagem, o outro de uma briga, de uma balada, ou seja, cada um guardará lembranças diferentes. Mas com certeza, ambos lembrarão do começo e do fim do relacionamento. No começo, aquele friozinho na barriga: será que ele vai ligar? Será que ela vai aceitar? Que roupa eu coloco? Chamo ela para ir onde?
E depois o final: Como eu digo prá ele que não tô mais a fim? Ou então, as brigas, ou a descoberta de uma traição e a decisão de por um ponto final...
Isso falando só de relacionamentos. Porque ainda há os primeiros dias de escola, de faculdade, de trabalho. O dia em que compramos um carro e o dia que o vendemos.
Sem dúvida, os começos e finais são sempre mais memoráveis. Por isso, sempre que as tampas de pão forma sobram prá mim eu penso: preciso dar um fim nisso! Mas acabo preferindo comer umas bolachas mesmo...

terça-feira, maio 27, 2003

Hart to Hart
Agora, os sortudos que chegam em casa antes das 19 horas às terças e quintas podem assistir de novo ao glamouroso "Casal 20" no canal 21.
Eu me lembro que eu assistia isso na infância e não conseguia ser tão crítico quanto o meu amigo Arnaldo, que me disse que já sacava na época que o sr. Hart não passava de um viciado em adrenalina que não se importava em colocar a sra. Hart em situações de risco. Além disso, o sr. Hart tem traços de distúrbios em sua personalidade e problemas com autoridade. Ora, ele é o dono de uma grande empresa, logo tem muito poder. Por isso é que ele tem tanta necessidade de ser ameaçado por alguém armado vez ou outra... Por outro lado, como ele nunca se submete a ninguém (nem mesmo à sra. Hart), não importa se o bandido está armado de faca ou revólver: Jonathan Hart sempre reage.
Além disso, o Arnaldo também já sacava que a sra. Hart vivia uma vida fútil (não dava conta nem da Fundação Hart) e que por isso também se sujeitava aos perigos sem reclamar. Já o Max queria mais é ver o circo pegar fogo, pois ele já sabia que o patrão o colocara em seu testamento no episódio 314, "A vingança de Max".
Outra detalhe pitoresco que eu só pude captar agora é quem assina a trilha sonora de Casal 20 é o sr. Mark Snow, o mesmo de Arquivo X. E quer saber? Apesar da diferença de estilo, dá até prá assobiar a musiquinha do Arquivo X em cima da abertura de Casal 20 que encaixa direitinho... Não que o cara seja artista de uma obra só...

Smurf bardo
O Alex-j levantou essa lebre: nos Smurfs também tinha um chatinho que ficava tocando uma harpa como o Chatotorix do Asterix?

O começo e o fim
Já discutimos inúmeras vezes aqui mesmo nesse velho blog sobre o repúdio que muitas pessoas têm em relação à primeira e à última fatias do pão de fôrma: as fatias com casca!
Ontem, mais uma vez ao me deparar com essa situação, tive a iluminação de que as fatias com casca representam o começo e o fim de tudo. Por isso, nós evitamos essa parte e partimos logo prás fatias do meio... Por exemplo: é sempre mais difícil começar e terminar um relacionamento... a parte do meio é fácil. É difícil tomar a decisão de começar um novo curso ou um novo trabalho... mas uma vez iniciado, é só mandar bala... até chegar a hora de terminar...
Por isso eu sou um dos que deixam as fatias com casca sempre para o final do pacote... se eu ainda for o azarado a ter que consumí-las, faço um sanduba com as partes da casca viradas prá dentro.

segunda-feira, maio 26, 2003

Teoria da Beleza
A musa inspiradora de hoje é Maggie Cheung. Fica difícil ficar indiferente após vê-la em "Amor à Flor da Pele" (In the mood for love).

sábado, maio 24, 2003

Post da Redenção - II
Postar por postar, assim como falar por falar ou chorar por chorar, não tem nada de mau. Pelo contrário, é tudo de bom. Fazer as coisas descompromissadamente, sem pressa ou obrigação e sem esperar nada em troca, está cada vez mais difícil hoje em dia... Então esse título foi perfeitamente aplicado, essa é mesmo a salvação: postar porque eu quero postar e pronto. Não importa muito o quê...

sexta-feira, maio 23, 2003

Winners don´t take drugs II
Inclusive soube de fonte segura, que o irmão da magda num determinado período, vendo que a coisa tava mal, que o vicío tava pegando pesado, escondeu o game boy dela (deus, a que ponto chegamos!!).
Mas depois de praticamente pôr toda casa abaixo, a viciada em questão conseguiu localizar o baguio.
Só espero que essa estória não acabe no Jornal Agora ou no programa Linha Direta...

Post da Redenção
Isso que é vontade de postar e falta do que dizer.
Gostei desse título para post, mas não faço a menor idéia do que escrever a respeito. Não sei, ele tem uma coisa assim meio poética, vcs não acham? De repente, quem lê post só pelo título, poderia achar que é sobre alguma coisa profunda, inteligente, bacana e tal. Mas nada... é só enrolação mesmo...
Algumas pessoas, que eu prefiro não citar o nome, usam o recurso de “homenagem a garotas” ou então algum tipo de teste, como por exemplo para saber se vc é muquirana ou não, só para gerar audiência. Então por que eu não posso usar o velho truque do “título bacana, porém com texto sem conteúdo” ?? Se é audiência que esses vis administradores de blog querem, é o que vão ter. Tenho certeza que vai chover coments nesse post (nem que seja só prá xingar...)

Já sei!! Agora eu posso usar esse mesmo título em outro post só que para me redimir de toda essa “bull shit”. Parece até que foi de caso pensado. Que coisa, esse negócio de escrever... é a maior doidera, né não?

quinta-feira, maio 22, 2003

Winners don´t take drugs
A Magda (lembram dela? é, aquela que de vez em quando aparecia por aqui...) é uma viciada!
Quem diria, hein? Depois de quase 10 anos de convivência, só agora fui descobrir... Pois, é... E foi aquele caso clássico, começou aos pouquinhos... só uma dosezinha por dia... só prá ver qual era... e quando percebeu, já era! Três horas por dia de Game Boy no cartucho do Dr. Mario!! E olha que o Game Boy era do Maurício...
Hoje a Magda passa por todas as 20 fases do jogo e já solicitou à Nintendo um upgrade.

quarta-feira, maio 21, 2003

O quê?!! Mudou de novo?!!
E ainda por cima mais um destes malditos templates do Blogger?!!
Pô, seu Alex-J... vâmo tomá vergonha e contratar um designer, né?
É, galera... nova fase, nova cara... Além do mais, aquelas frutinhas já estavam pegando mal, né?... As pessoas já estavam chamando a gente de "Frutinha" na rua: "Olha lá os Frutinhas do Blog das Frutinhas!!"...

terça-feira, maio 20, 2003

Teste: Vc é muquirana?
Pois é, gente boa! O Teoria agora também tem testes para ajudar vc a se conhecer melhor. E vamos começar com um tema de muita importância nos dias de hoje: será que vc é um(a) muquirana? Responda honestamente às 10 perguntas e veja a análise das respostas no final.

1 - Vc esmaga (estrangula) os tubos de pasta de dente até a morte para garantir que toda a pasta tenha sido utilizada?
2 - Quando o xampu está no seu final, vc acrescenta água e dá uma chacoalhada para garantir pelo menos mais umas duas lavagens?
3 - Vc cola o finalzinho de um sabonete ao sabonete novo?
4 - Vc guarda a palha de aço usada dentro d'água para preservá-la por mais uns dias?
5 - Quando acaba o pacote de batata frita, vc ainda "escorre" as migalhas garganta abaixo?
6 - Vc utiliza a lâmina descartável para barbear ou se depilar por mais de duas vezes?
7 - Vc lê as principais revistas na internet de sua empresa ao invés de comprá-las na banca?
8 - Vc compra CD's "originais" de camelô?
9 - Vc usa a sua escova de dentes até que as cerdas fiquem tão arreganhadas que pareçam mais uma miniatura do cachorro do Cebolinha?
10 - Vc tem saco de juntar todos os 25 cupons da sua pizzaria para ter direito a uma pizza de mussarella grátis?

Ok. Vamos às respostas. Preparados?
Bem, se vc pensou que se tratava de mais um teste babaquinha e fácil de manipular, está muito enganado. Se vc respondeu "Não" a todas as questões só para parecer desapegado aos bens materiais, saiba que vc é o verdadeiro muquirana dessa história toda. Vc está tão desesperado e desesperançado que já entregou os pontos. Vc se rendeu definitivamente às agruras do sistema capitalista. Vc é praticamente um pária da sociedade.
Mas se vc respondeu "Sim" a todas as questões, parabéns! Isso mostra que vc é um sujeito consciente do custo de vida e da situação econômica global atual. Vc é um cidadão que está agindo por um mundo melhor, muito longe de ser um muquirana.
E se vc respondeu uma mistura sem sentido de "Sins" e "Nãos", é bom tomar cuidado. Vc está completamente desorientado e sujeito a, em breve, se tornar um muquirana.

Muito obrigado, queridos leitores! Não deixem de participar de nossos próximos testes!

Chuva de Posts
Nossa, que beleza! É uma chuva de posts! Uma avalanche de posts! Um mar, uma multidão, uma manada!
Um blog cheio de posts, é como um jardim florido...
Viadagens a parte, é muito bom quando este blog cumpre sua função.
Ps: R3x, vê se atende ao nosso provável único leitor, que assinou como Menino Cristóvão (ou amigo do Pooh, para os íntimos dos personagens Disney) e manda lá mais umas músicas de inverno quentíssimas.

segunda-feira, maio 19, 2003

Teoria da Beleza
Prá imitar o Alex-j, também vou criar uma série aqui no Teoria, mas não prá exaltar os "desgraçados" e sim as musas inspiradoras, que não deixam de ser também umas "desgraçadas"...
A primeira da série, aproveitando a onda do momento: Monica Bellucci

Música de Inverno - III
Atendendo a inúmeros pedidos, vai aqui uma extensão do repertório para se tocar no inverno... com aquele friozinho... sorvendo café e esfregando as mãos prá tocar... e aquela fumacinha saindo enquanto a gente canta...
Só lembrando que estamos atravessando uma fase meio "tiozinhos-saudosistas-brega-românticos-internacionais"... e o nosso sonho é tocar no Club Zais, a casa mais dançante de São Paulo...
Aí vai:

Bette Davis Eyes - Kim Carnes
Total Eclipse of the Heart - Bonnie Tyler
Drive - The Cars
Suedehead - Morrissey
Always Something There´s to Remind Me - Naked Eyes
Hold Me Now - Thompson Twins
...

sexta-feira, maio 16, 2003

Praga
Como diria o Alex-j: uma rocinha de vez em quando até que é bom...

quinta-feira, maio 15, 2003

Negócio da China
E ontem eu finalmente consegui ver a famigerada Exposição "China: Guerreiros de Xi'An e os Tesouros da Cidade Proibida". Após 40 minutos de fila, tive 1 hora e meia para apreciar os tesouros, o que foi insuficiente. A grandiosidade e a riqueza dos detalhes, num primeiro momento, me fazem quase recuperar a fé na humanidade, mas não na humanidade de hoje... a humanidade do passado.

Vírus??
Que coisa... falando justamente de Matrix e dá esse páu, de posts duplicados??
Eu, hein! Sai prá lá, Agente Smith...

Teoria Reloaded
A continuação do Matrix está chegando. Preciso aproveitar a ocasião para escrever outro post da série “os desgraçados”, porque esses irmãos Larry e Andy Wuochóskis são com certeza, muito desgraçados...
Li um artigo em que um dos produtores do filme, o Joe Silver, diz que o primeiro filme é muito artesanal, que comparado ao segundo ele é da “idade da pedra”. Não gostei nem um pouco de ter lido isto. Essa coisa dos efeitos digitais, apesar de ter evoluído muuuito nos últimos anos, ainda sim, quase sempre, soa muito “digital”, ou seja, artificial, não convincente. Um exemplo recente é o Homem Aranha. O filme é legalzinho e tudo, mas determinadas cenas com efeitos digitais são extremamente “duras”.
Quando assisti ao making-of do primeiro Matrix, o que mais me impressionou foi essa coisa do artesanal mesmo, por exemplo: os atores lutando de verdade e sendo içados (ou arremessados) por cabos a todo momento.
Parece um contra-senso, um filme tão revolucionário ser chamado de artesanal, mas na minha opinião, este foi um dos motivos de seu sucesso, essa mistura de tecnologia, novos efeitos e porradas verdadeiras. Sem falar que a estória também é legal. Espero que essa essência não seja perdida no segundo filme. Espero que eles não caiam naquela armadilha hollywoodiana, onde o filme serve aos efeitos e não o contrário. Mas acho que não, esses desgraçados...

terça-feira, maio 13, 2003

Sozinho na multidão
Conforme dito em posts anteriores, estou alone. Só, sozinho, só. Sem a proteção dos manos de sempre...Porém, alone in the crowd. É muita gente que trabalha aqui, só nesse departamento são umas 150!!
Nunca tive muito problema em almoçar comigo mesmo, apenas na minha companhia. Mas já tá ficando meio chato. Sem falar que as opções de almoço por aqui são, tipo assim, um capítulo a ser removido da história da gastronomia do proletariado brasileiro no século XXI...
A sensação mais recorrente que tenho por aqui é que entrei em algum portal que me transportou de volta para o passado. O prédio é antigo, as pessoas se portam de maneira ultrapassada, as regras da empresa são antigas. E eu aqui trabalhando (ou tentando trabalhar) com internet. Que paradoxo!!
Não faz nem um ano, escrevemos vários posts sobre “mudanças”. E agora, ói elas aí traveis. O bom é que a gente não cria limo na cabeça e nem na bunda; conhece mais pessoas; aprende outras coisas; tem outras visões de mundo...Sem dúvida, ajuda no crescimento, mas nem sempre é muito divertido ou fácil...

Abraço do Lonely Ranger (ou do Tonto mesmo...)

sexta-feira, maio 09, 2003

Distância
É, gente... o Alex-j não está mais entre nós, mas está lá no centro da Estrela da Morte preparando a grande Revolução. Parece besta dizer que os três membros remanescentes deste blog teclavam (ou não), até pouco tempo atrás, do mesmo lugar, mas o fato é que depois de quase uma década, estamos nos separando...
É duro, não vou dizer que é fácil... e essa lágrima correndo aqui não é choro, não... é só um cisco que entrou no olho...
E este blog, mais que nunca, vai cumprir sua verdadeira função: manter-nos unidos!

X-Cool
Ontem assisti X-Men II. Gostei bastante. Achei bem melhor que o primeiro. Dentro do que se pode esperar de um filme deste naipe (ação/ficção científica/aventura/quadrinhos), não deixou devendo não, senhor. Nesse filme, o Wolverine realmente coloca as garras de fora (não só o personagem como o ator Hugh Jackman também; quem viu a comédia romântica Kate & Leopold, onde ele faz um lorde do século retrasado, constata sua incrível versatilidade). As cenas de luta e os efeitos especiais do filme, em sua maioria, são muito bons.
Outro aspecto interessante é que a temática do filme, basicamente o conflito entre humanos e mutantes, escancara esse assunto atualíssimo que é a intolerância, seja ela racial, religiosa, cultural ou política que sempre reinou e infelizmente ainda está na moda aqui no planetinha azul (vide guerras, perseguições, atentados e etc.) As pessoas ainda têm muita dificuldade em aceitar e respeitar aquilo que é diferente.
É fácil entender o sucesso dos X-Men, principalmente entre os adolescentes, ao longo de todas essas décadas: os mutantes, como os adolescentes, sentem-se deslocados nessa sociedade. São mais ou menos marginalizados. Precisam estar em grupos (grupos, gangues, bandas de rock, times esportivos) para se sentirem fortes. Por conta da resistência que sofrem, para serem ouvidos ou para cavar seu espaço nesse mundo, as vezes, precisam agir de maneira um pouco mais “contundente”.
E por último, ambos são temidos porque representam “o novo”.
abs

Notícias do Front
Faaala minha querida, imensa, enorme, massa de leitores/fãs do Teoria em todo mundo.
Esse é um post de “oi, estou vivo” (ou quase).